domingo, 25 de maio de 2008

O novo partido alemão, A Esquerda, esteve em congresso este fim-de-semana. Este partido, que junta várias forças à esquerda, tem um forte pendor operário e uma clara presença dos activistas do IGMetal. Possui hoje a presidência do Partido da Esquerda Europeia, uma "associação" europeia de partidos onde estão quase todos os principais partidos da esquerda europeia. De Portugal, só o BE participa.

É um partido a seguir com atenção. Em baixo a notícia do jornal Público.

"O co-presidente do partido radical de esquerda alemão Die Linke, Oskar Lafontaine, lançou ontem uma mensagem de unidade às suas forças, reunidas em congresso, "para mudar a política". "O vento da História sopra nas nossas velas, mas é precisa coragem para mudar a política", afirmou o líder do partido, que, criado em Junho de 2007, foi muito bem sucedido nas recentes eleições locais.Lafontaine -vindo do Partido Social Democrata, que presidiu - fez, aos 562 delegados reunidos em Cottbus, um balanço extremamente positivo do caminho percorrido em um ano pelo seu novo partido, fruto da fusão dos neocomunistas de Leste (PDS) e uma pequena formação radical da Alemanha ocidental (WASG)."Avançámos bem mas é preciso que não adormeçamos. Sejamos um partido que ousa ir contra o espírito dos tempos", exortou Lafontaine aos membros do partido, cuja unidade está por consolidar.O Die Linke, ainda sob os efeitos inebriantes de ter entrado em quatro parlamentos regionais no Oeste do país, é actualmente a terceira maior força partidária alemã, tanto em número de mandatos eleitorais - está em dez dos 16 parlamentos - como de membros (eram já 73.455 em Abril). E surge com 14 por cento das intenções de voto para as eleições legislativas de 2009, à frente dos Verdes e dos liberais do FDP, aliados tradicionais dos conservadores da chanceler alemã, Angela Merkel. AFP "

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