sábado, 7 de novembro de 2009

Um novo símbolo para as próximas autárquicas


Uma profusão de alianças CDU-PSD está a realizar-se para viabilizar executivos de freguesia. Os casos já são muitos, os mais recententes estridentes estão a acontecer no próprio distrito de Setúbal.
Parece, pois, que se estão a repetir actos nada coincidentes com uma actuação de esquerda, para já não dizermos comunista. Enfim!
A acompanhar vários e-mails que recebemos veio este símbolo.

3 comentários:

Daniel disse...

Solução alternativa: inviabilizar as juntas de freguesia? Repetir as eleições indefenidamente? Ou deixar o PSD governar sozinho?

Cheira-me a ressabiamento do bloco. Que aliás tem feito umas belas alianças com o PS, PSD e CDS nos blogues da margem sul - esses sim com ataques absolutamente baixos, para não dizer outra coisa.

António disse...

solução alternativa: deixá-los governar em minoria e nós na oposição.
agora acordos com o PSD ??? !!!

Daniel disse...

Claro, porque a cadeira da oposição é quentinha e sabe bem mandar vir do lado de fora não é?

Se há coisa que nem a direita acusa a CDU é de querer tacho. No entanto o Bloco, à falta de argumentos, cai muitas vezes nessa tentação.

Se os eleitos da CDU têm uma hipótese de trabalhar, eles trabalham. Porquê? Porque os milhares de pessoas que neles votaram, votaram para que a CDU trabalhasse. Têm uma hipótese de o fazer e vão dizer que não? Então para que concorreram?

Ao ser atribuído um pelouro ou uma responsabilidade a um eleito da CDU é menos um que fica com um eleito do PSD. É um pouco mais de esquerda na política.

De notar que o programa do Executivo será também o resultado de um acordo entre as duas partes, tendo portanto a CDU uma oportunidade de levar a político um pouco mais para a esquerda.

Por último, é objectivo da nossa lei eleitoral que o poder local, tanto executivo como deliberativo, funcione como um colégio representativo das várias forças. Chamam a isto democracia. Mas pelos vistos há quem ache que democracia são partidos e poderes únicos. Infelizmente.

(Ah, o Sá Fernandes não foi vereador?)