foto de guerra do Iraque em www.huffingtonpost.com/
Um soldado português morreu no Afeganistão. Todos lamentamos a morte desta pessoa, tal como de todas as que morreram no mesmo dia vítimas de uma bomba. A família chora a sua morte - tal como no Afeganistão e no Iraque outras famílias choram os mortos que diariamente, às dezenas e centenas, acontecem.
Os governantes dizem que estava ao serviço do país; parece que isto já se ouvia há 40 anos atrás. Os EUA, se não forem "mal agradecidos", haverão também de dizer qualquer coisa.
Apesar de o soldado ter ido para lá na esperança de acumular uns bons salários ficava bem ao “boss do império” vir elogiar o cidadão do país “sub-contratado” que morreu ao seu serviço.
Na Austrália os conservadores levaram uma “abada”. Os trabalhistas (esperemos que estes não sejam muito parecidos com os seus irmão ingleses) ganharam prometendo retirada de soldados do Iraque, revogação das leis de trabalho conservadoras e assinatura do protocolo de Quioto. É sempre uma boa notícia haver partidos que ganham eleições com programas mais à esquerda do que os anteriores.
Já anteriormente as eleições polacas tinham dado a vitória ao partido que defendia uma retirada do Iraque. Quando os EUA aumentam a sua pressão guerreira, quando se teme uma invasão do Irão, o avanço das posições anti-guerra é positiva. Tanto mais que o movimento dos movimentos anda quase parado.
Só podemos terminar dizendo: Portugal fora do Afeganistão.
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