domingo, 13 de janeiro de 2008

O fantasma do Padre Max assusta o cónego Melo


A revista Notícias Magazine, que acompanha o DN e o JN deste domingo 13 de Janeiro, resolveu ressuscitar da tumba reaccionária nada menos do que o cónego Melo. Na entrevista, como não podia deixar de ser, veio o Padre Max à conversa. O cónego Melo não consegue safar-se do fantasma do grande revolucionário que foi o Padre Max. O homem que foi, ou é, "anti-comunismo" não podia suportar que houvesse quem afrontasse os poderosos e se pusesse ao lado do povo pela sua dignidade.
Se os fascistas do MDLP e do ELP, se os reaccionários que motivaram o ódio contra a esquerda, que incendiaram sedes da UDP e do PCP, que perseguiram e expulsaram sindicalistas das empresas e progressistas das vilas e cidades do norte, pensaram que matando à bomba o corajoso Max, candidato da UDP às legislativas em Vila Real, apagavam a sua mensagem erraram por completo - criaram um herói do povo português.
Um herói cuja frase mais célebre é sempre lembrada: servir o povo e nunca servir-se dele.
O fantasma do Padre Max há-de perseguir o cónego Melo no "inferno ou no céu".
E sempre que erguerem estátuas ao cónego Melo haverá gente de coragem que depressa as deitará abaixo.

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