No discurso de encerramento da Festa da Alegria, em Braga, o secretário-geral do PCP disse: "É perante a falência de uma política que não resolve os problemas do País e dos portugueses e que é a causa do nosso crescente atraso, que nós afirmamos a necessidade e urgência da construção de um caminho novo alternativo. O PCP propõe uma ruptura com esta política de desastre e apela a todas as forças políticas e sociais, aos democratas preocupados com o rumo do seu País, para que façamos uma convergência no sentido de exigir uma política alternativa (...)".
Naturalmente, cabe-nos perguntar: com quem se quer fazer essa alternativa? É que como a direcção do PCP rejeita o BE, os alegristas, a Renovação Comunista ficam poucas forças disponíveis.
Sempre se soube da disponibilidade dos Verdes e da ID. Será mais o MRPP, o POUS, o grupo do falecido Francisco Martins Rodrigues, a Política Operária? Com quem se fará essa alternativa?
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2 comentários:
A alternativa constrói-se com as massas em luta, pá!
Tem graça essa tua conversa sobre a "unidade", quando o BEs organizou o comício da fantochada com o Avô Cantigas, tendo deliberada e já confessadamente deixado de parte o PCP. Aliás, tanto na FENPROF, como na CML ou na CT da Auto-europa, o BEs constrói a "alternativa" ao PS com o... PS! Ah pois é...
Que grande lata desculpa lá ó Ideal Comunista. Uma pequena pesquisa e ficavas a saber que se o PCP não teve qualquer participação no Comício das Esquerdas, nos debates ou em quaisquer eventos organizados pelo BE+PS foi porque pura e simplesmente não foi convidado...
Enfim, ouve-se de tudo.
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